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NÃO DEIXE NAS SOMBRAS:  PROTEJA, DENUNCIE

O Centro de Defesa de Direitos Humanos CDDH, parceria entre o Proame Cedeca e o COL – Círculo Operário Leopoldense, Organizações da Sociedade Civil de São Leopoldo, lançou campanha pelo enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes. Só em 2018, Crianças e adolescentes foram vítimas em mais de 76 mil denúncias recebidas pelo Disque 100.

A violência contra crianças e adolescentes é crime é deixa marcas para a vida toda. A campanha faz parte das ações do projeto Articulando Redes de Proteção, apoiado pelo Criança Esperança, que tem abrangência de 16 municípios do RS: Araricá, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Ivoti, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, Presidente Lucena, Sapiranga, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e São Jerônimo.

TIPOS DE VIOLÊNCIAS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Violência Física – é o uso da força física. Muitos pais ou responsáveis surram seus filhos porque entendem ser um bom “corretivo”. Acreditam que o fato de terem sido educados de maneira agressiva os tornaram o que são, e assim educam, esquecendo-se das dores que tais atitudes lhes trouxeram e ainda carregam consigo.

Negligência – caracteriza-se pelo descaso dos pais ou responsáveis para com as coisas que são essenciais ao desenvolvimento sadio dos filhos, descuido com a alimentação, saúde, higiene, vida escolar, vestuário e outros. Estes atos são praticados por pessoas de todas as classes sociais.

Violência Sexual – é o ato através do qual um ou mais adultos (do mesmo sexo ou não) usam a criança ou adolescente com a finalidade de obter prazer sexual. Não é só o uso da criança ou adolescente como parceiro sexual, mas também quando os adultos estimulam e manipulam os órgãos sexuais da criança ou forçam-nas a estimular ou manipular seus órgãos sexuais.

Violência Psicológica – é a violência que humilha, rejeita, fere moralmente a criança ou adolescente. Envolve a indiferença a rejeição afetiva, assim como colocar a criança de castigo em um quarto escuro ou amedrontá-la de outras formas.

As consequências são diversas, mas todas convergem para o prejuízo causado no desenvolvimento saudável desses jovens. Ansiedade, depressão, fobias, tentativas de suicídio, agressividade, baixo rendimento escolar e problemas de autoestima são algumas das adversidades que surgem para quem é violentado durante a infância. As consequências são tão graves porque acontecem em uma fase de formação do indivíduo, na qual deveria ser amparado e instruído com sabedoria pelas figuras adultas e responsáveis por zelar por seu bem-estar.

COMO DENUNCIAR?

Proteger a criança ou o adolescente que vive em situação de risco é um dever do Estado, mas também uma responsabilidade social. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, cerca de 70% dos casos de violência, abuso infantil e exploração no Brasil acontecem dentro de casa, ou seja, agressores e vítimas, muitas vezes, convivem diariamente no mesmo ambiente.

As denúncias podem ser feitas aos Conselhos Tutelares, às Polícias Civil e Militar, Ministério Público, e principalmente ao disque-denúncia, do “Disque Direitos Humanos – Disque 100″, um serviço nacional, mantido pelo governo federal e que pode ser acionado de qualquer parte do país. Não há necessidade de identificação do denunciante.

BIBLIOTECA DIGITAL
Subsídios para a trabalhar o tema “violências contra crianças e adolescentes”

10 maneiras de identificar sinais de abuso infanto-juvenil

Iniciativa: Childhood Brasil
Ano: 2017

Leia aqui

Guia Escolar - Rede de Proteção à Infância

Iniciativa: MEC; Secretaria de DH (SDH/PR); Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente
Ano: 2011

Leia aqui

Protocolo de Atenção Integral a crianças e adolescentes vítimas de violência

Iniciativa: Unicef
Ano: 2015

Leia aqui

Guia de Atendimento – Criança e Adolescente Vítimas de Violências

Iniciativa: Sistema Único de Saúde (SUS); Prefeitura de Belo Horizonte
Ano: 2013

Leia aqui

Preocupado com o Que Acontece na Internet? Quer Conversar?

Iniciativa: Safer Net Brasil
Ano: 2012

Leia aqui

Conheça a campanha Acabar com o Bullying #ÉDaMinhaConta

Iniciativa: Safer Net Brasil
Ano: 2019

Leia aqui

Spots de Rádio

Spot 1

Spot 2

Materiais disponíveis para download

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