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Nossa história

Os Círculos Operários foram criados no Brasil na década de 30 por iniciativa da Igreja Católica. O Círculo Operário Leopoldense (COL), fundado em 29.07.1935, pelo Pe. Brentano S.J, foi constituído com o objetivo de dar assistência ao operário no período de expansão industrial e na medida em que as políticas públicas foram sendo modificadas, o COL foi se adaptando aos novos cenários sociais e a legislação.

A história se confunde, em grande parte, com o processo de formação da sociedade brasileira dos tempos modernos, em especial com o período de transição caracterizado pelos inícios de industrialização no Brasil. Nas primeiras décadas, até aproximadamente 1960, sua atuação centrava-se em demandas sociais de educação, saúde e assistência devido à ausência ou precariedade de políticas públicas nestas áreas. Era um período em que ocorreu o auge de sua expansão, contando com apoio dos poderes públicos em termos financeiros e de recursos humanos, como, por exemplo, a cedência de professores para as suas escolas e outros convênios, como também de apoio de empresas privadas.

Durante trajetória, executou trabalhos em diversas iniciativas: duas escolas de primeiro grau (Escola Santa Terezinha e Escola Lar da Menina São José); a creche Nossa Senhora Medianeira; o orfanato Lar da Menina, um pensionato para senhoras e moças; além de farmácia, consultório médico e odontológico para atender os associados; dezenas de unidades habitacionais e uma associação de linha de crédito.

Com as mudanças nas políticas públicas, especialmente a partir da década de 70, no sentido de retirada de importantes recursos e apoios públicos e privados, a entidade passou a sofrer uma profunda crise para sua manutenção. Após um período de indefinições, de encerramento de algumas atividades, por exemplo, as escolas e de retração de outras, o COL se defrontou com grandes desafios para o seu futuro. Estes desafios consistiam, basicamente, em redefinir-se enquanto instituição, seja em termos materiais (econômicos e financeiros), como pedagógicos e sociais.

A crise exigiu a construção de novos caminhos e possibilidades. Foi necessário redefinir o papel do COL na sociedade. Neste sentido, a partir 1980, optou-se pela busca de maior autonomia da entidade. O patrimônio que a entidade havia adquirido no seu período áureo já não podia mais ser mantido na mesma função e foi reinvestido, transformando-o em fonte geradora de renda. No seu campo específico de atuação, que é a área social, foram implementados novos programas, que apresenta outros e novos desafios. Atualmente a diversidade de ações caracterizam a presença da instituição na sociedade local, com programas envolvendo crianças, adolescentes e jovens, juntamente com as famílias localizadas nas suas próprias comunidades.

Mais recentemente, o COL também foi responsável pela execução do Centro de Atendimento de Semiliberdade – CAS, parceria com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase/RS), que durou 18 anos, e foi encerrado em 2020 pela necessidade de adequar as ações da Organização e planejar o futuro frente a nossa missão que visa a promoção da dignidade humana e o exercício integral e universal dos direitos para a efetivação da cidadania plena.

Atualmente mobiliza ações voltadas a proteção e ampliação de direitos humanos, no controle social, na produção de conhecimento e na gestão democrática

– Centro de Promoção e Defesa de Direitos Humanos, na Vila Paim e bairro Feitoria – SL
Atua com o público de crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e suas famílias, com grupos de mulheres e moradores das comunidades atendidas.
Rua Alfredo Gerhardt, 891, Paim
Rua Rodolfo Muller, 1604, Cohab Feitoria

O COL foi criado em 29 de julho de 1935

Fachada do COL

COL durante as manifestações por moradia

Fachada da nova sede do COL

Homenagem da Câmara de vereadores aos 80 anos da instituição