O COL – Círculo Operário Leopoldense é um Centro de Promoção e Defesa de Direitos Humanos que atende crianças, adolescentes, famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade e risco social com ações nos três eixos do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) – Defesa, Promoção e Controle Social.
Uma Organização da Sociedade Civil, de natureza associativista e filantrópica, que iniciou as atividades no município de São Leopoldo em 1935 e sempre esteve preocupada com os direitos humanos, atuando na formação dos sujeitos e na busca da igualdade cidadã.
Atua em cinco regiões da cidade de São Leopoldo, Centro, Oeste, Leste, Norte e Sul, com foco nos Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais, Ambientais e Sexuais – DHESCAS, tendo como prioridade sobre a defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Direitos da População em Situação de Rua, Justiça de Gênero e Justiça Socioambiental.
O CPDDH realiza o atendimento direto de aproximadamente 200 crianças e adolescentes, com atividades que se estendem os familiares e comunidade em situação de vulnerabilidade e risco social. As ações ocorrem através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, nas regiões Leste e Oeste com oficinas, atividades esportivas, culturais, tecnológicas e de educação socioambiental.
As ações de Proteção Integral e primeira Infância atendem, por intermédio do Programa Primeira Infância Melhor – PIM, 600 famílias com gestantes e/ou com crianças de 0 a seis anos de idade da Região Norte de São Leopoldo, prioritariamente famílias em situação de vulnerabilidade, famílias com gestante e famílias com crianças até três anos de idade.
No núcleo da região Centro o trabalho se volta para a promoção e defesa de direitos de grupos vulnerabilizados, como a população em situação de rua, mulheres e população LGBTQIA+ a partir da promoção e defesa de direitos, especialmente de mulheres, idosos/as e crianças e adolescentes, que se encontram em situações de violações de direitos, produzindo indicadores sociais para subsidiar a mobilização e a construção de políticas públicas.
O tema justiça de gênero tem se constituído uma das principais pautas de trabalho, a partir da mediação de grupos de mulheres, nos territórios, em parceria com o Programa de Gênero e Religião/ Faculdades EST, Fórum Municipal LGBTQIA+ e a Associação de Travestis e Transexuais para o fortalecimento das lutas desta população.
Ao todo são mais de 950 famílias atendidas, uma média 2.850 indivíduos beneficiados direta e indiretamente, através do trabalho técnico e profissional de educadores, assistentes sociais e psicólogos que contam com toda uma rede de suporte administrativo e de serviços.
O Círculo Operário Leopoldense atua junto ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente, municipal e estadual, Comitê de Enfrentamento às Violências Contra Crianças e Adolescente, municipal e estadual, Movimento Estadual de Direitos Humanos, entre outros espaços.
Na sua estrutura organizacional conta com um quadro de associados/as que delibera em Assembleia a política institucional, que também elege o Conselho Diretor e Fiscal, órgãos responsáveis pela Gestão da Organização. O COL tem, em média, 50 trabalhadores/as comprometidos/as com a causa dos direitos humanos de crianças e adolescentes e com a transformação social, operacionalizando as ações definidas coletivamente no planejamento político pedagógico.
Ser referência na promoção e defesa de direitos humanos.
Promover a efetivação dos direitos humanos e a consolidação da democracia por meio do atendimento, da defesa, da mobilização popular e do controle social.
ética, justiça social, transparência, profissionalismo, comprometimento, respeito, solidariedade, diversidade, responsabilidade socioambiental, acolhimento humanizado, democracia, confiança e sustentabilidade.
Trabalho em rede; Mobilização social e política; Incidência política; Educação popular; Produção e difusão de conhecimento; Valorização dos trabalhadores e trabalhadoras; Educação ambiental; Participação como direito; Gestão democrática e compartilhada; Direito a convivência familiar e comunitária; Proteção jurídico-social.
Fortalecer o papel da Organização para a efetivação de direitos humanos, mediante qualificação política, metodológica e administrativa.